sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Arvore da amizade

     No âmbito do Dia dos Namorados, construímos a Árvore da Amizade.
Este trabalho consistiu em, cada aluno, escrever uma mensagem sobre a amizade. Posteriormente foi copiada para um "coração" e afixada na árvore. Assim ficou a nossa Àrvore da Amizade.


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Histórias para crescer " A flor Mágica"

Esta história é para ler em família.
Leia-a com o seu educando.
Disfrute desse momento de leitura em comum.


A flor mágica


  Era uma vez duas irmãs. Uma muito bonita e a outra muito feia.
   Certo dia em que passeavam pelo bosque à procura de frutos silvestres, ouviram alguém chamar e gemer. Era o anão Malaquias. Tinha ficado preso num silvado e não conseguia soltar-se. A irmã bonita começou a rir. A feia cortou os espinhos e pousou o anão são e salvo no chão.
— Como forma de te agradecer, vou ensinar-te o caminho para a flor mágica — disse o anão. — Quem a levar ao rei, tornar-se-á rainha. Segue o ribeiro até à nascente. É aí, entre as pedras, que nasce a flor mágica.
   Dito isto, desapareceu.
   — Sou eu quem vai buscar a flor. Tu és demasiado feia para ser rainha — disse a irmã bonita à irmã feia.
   E partiu imediatamente. Quando andara já um bom pedaço, encontrou um sacho no meio do caminho.
   — Leva-me contigo — pediu o sacho.
   — Não. Estás muito sujo — disse a rapariga, e prosseguiu.
   Mais à frente, encontrou um regador no meio do caminho.
   — Leva-me contigo — pediu o regador.
   — Não. És muito pesado — disse ela, prosseguindo.
   Mais à frente, encontrou uma corda no caminho.
— Leva-me contigo — pediu a corda.
   — Não. Não serves para nada — respondeu a rapariga, seguindo caminho.
   Quando o sol estava no seu ponto mais alto, chegou finalmente à nascente. Só que a nascente estava a secar, a terra, ressequida e a flor, murcha.
   — O anão mentiu — disse a rapariga e, furiosa, regressou a correr pelo mesmo caminho.
   — Vai agora tu — disse ela à irmã, no dia seguinte, contente por saber que ela iria fazer o longo caminho em vão.
   A irmã feia fez-se, então, ao caminho. Quando já tinha andado um bom bocado, encontrou um sacho.
   — Leva-me contigo — pediu o sacho.
   — Com todo o gosto — disse a rapariga. — Se calhar, ainda vou precisar de ti.
   E, com o sacho ao ombro, continuou. Mais adiante, encontrou um regador.
   — Leva-me contigo — pediu o regador.
   — Com todo o gosto — disse a rapariga. — Se calhar, ainda vou precisar de ti.
   De sacho ao ombro e regador na mão, a rapariga continuou. Um pouco mais à frente, encontrou uma corda caída no caminho.
   — Leva-me contigo — pediu a corda.
   — Com todo o gosto — disse a rapariga. — Se calhar, ainda vou precisar de ti.
   E lá continuou, com o sacho ao ombro, o regador numa mão, e a corda na outra.
   Quando o sol tinha atingido o seu ponto mais alto, chegou à nascente, mas a fonte estava a secar, a terra ressequida e a flor mágica, murcha.
   A rapariga pegou no sacho e escavou a terra. Com o regador, regou a flor. Por último, pegou na corda e com ela endireitou a flor. A flor começou então a reviver. A água subiu pelo caule até às folhas, o botão endireitou-se em direcção à luz e abriu-se. A rapariga observava, espantada.
   Olhava para a flor e nem se deu conta de que, a pouco e pouco, ela própria estava a tornar-se tão bonita quanto a flor. Cortou-a e levou-a ao rei. O rei ficou muito contente ao ver a bonita rapariga com a flor e, tal como tinha prometido, fez dela rainha.
   A irmã bonita, essa foi ficando cada dia mais feia com a inveja. 



Boas leituras.....